Você se já se perguntou qual a diferença entre uma pessoa dita mais inteligente (e experiente em qualquer assunto que seja) de outra pessoa menos inteligente (e menos experiente no mesmo assunto)?
A primeira coisa que, de cara, podemos dizer é: "Ora, é simples. A pessoa mais inteligente pensa mais do que a outra".
Mas será mesmo?
Ironicamente, este é mais um dos assuntos que temos que pensar bastante pra entender.
Vamos pegar o exemplo de uma prova de matemática. A pessoa número 1 consegue resolver e acertar tudo em pouquíssimos minutos. Já a pessoa número 2 tenta, mas não consegue se concentrar. Acaba desistindo de fazer. Será que essa pessoa - a número 2 - pensou menos do que a número 1?
É bem provável que ela tenha durante a prova pensado em muito mais coisas. Vamos ver o texto que pode ter surgido na tal da nuvem de pensamento que apareceu por cima dela:
"Bah, essa festa que vai acontecer hoje vai estar massa. Vai `tá o pessoal todo".
"Tenho que me preparar pro jogo de amanhã cedo. Vai ser pesado. Ainda mais que vai ser fora de casa".
"Tá super quente aqui. Ah se eu tivesse em uma piscina agora. Estaria aproveitando muito mais do que fazendo essa m**** de exercício".
Enfim, serve qualquer outro exemplo. De preferência que não tenha assim uma grande relevância com a prova e que seja excelente pra tirar toda a concentração na hora de fazer o cálculo. Ahá! Temos uma pista da resposta.
Agora um segundo exemplo: Pensamos em uma partida de xadrês. Um campeão contra um cara que não está acostumado a jogar. Será que este campeão teve que pensar e se esforçar muito pra vencer o novato? Podemos dizer que não. O campeão está tão acostumado a jogadas mais complexas que seu cérebro automatizou as jogadas mais simples. Ao contrário do novato, que deve ter sofrido pra caramba, ele não precisou fazer grande esforço. Já estava acostumado a percorrer caminhos mais complexos. Opa! Estamos chegando na resposta.
Você certamente já teve e terá experiências que o deixam tanto no lugar da pessoa número 1 como no da pessoa número 2. Você pode perceber que em grande parte dos casos em que você teve sucesso (e que esse sucesso não foi proporcionado pela sorte), você já tinha uma espécie de mapa formado ou semi-formado na cabeça, que indica o caminho a seguir.
Esse caminho pode ser considerado uma espécie de "modelo de vitória". A forma mais comum de fazer com que ele surja é através da experiência. Os erros possuem um papel importante, já que determinam onde você não deverá ir nas próximas vezes que tentar.
Além de mostrar os passos que você tem que seguir pra realizar uma tarefa, o mesmo guia também evita que outros pensamentos distraiam e prejudiquem a realização do exercício.
Embora talvez seja a única diferença entre o sucesso e a derrota ao realizar uma tarefa, este guia pode ser fundamental e decisivo pro sucesso dela.
A primeira coisa que, de cara, podemos dizer é: "Ora, é simples. A pessoa mais inteligente pensa mais do que a outra".
Mas será mesmo?
Ironicamente, este é mais um dos assuntos que temos que pensar bastante pra entender.
Vamos pegar o exemplo de uma prova de matemática. A pessoa número 1 consegue resolver e acertar tudo em pouquíssimos minutos. Já a pessoa número 2 tenta, mas não consegue se concentrar. Acaba desistindo de fazer. Será que essa pessoa - a número 2 - pensou menos do que a número 1?
É bem provável que ela tenha durante a prova pensado em muito mais coisas. Vamos ver o texto que pode ter surgido na tal da nuvem de pensamento que apareceu por cima dela:
"Bah, essa festa que vai acontecer hoje vai estar massa. Vai `tá o pessoal todo".
"Tenho que me preparar pro jogo de amanhã cedo. Vai ser pesado. Ainda mais que vai ser fora de casa".
"Tá super quente aqui. Ah se eu tivesse em uma piscina agora. Estaria aproveitando muito mais do que fazendo essa m**** de exercício".
Enfim, serve qualquer outro exemplo. De preferência que não tenha assim uma grande relevância com a prova e que seja excelente pra tirar toda a concentração na hora de fazer o cálculo. Ahá! Temos uma pista da resposta.
Agora um segundo exemplo: Pensamos em uma partida de xadrês. Um campeão contra um cara que não está acostumado a jogar. Será que este campeão teve que pensar e se esforçar muito pra vencer o novato? Podemos dizer que não. O campeão está tão acostumado a jogadas mais complexas que seu cérebro automatizou as jogadas mais simples. Ao contrário do novato, que deve ter sofrido pra caramba, ele não precisou fazer grande esforço. Já estava acostumado a percorrer caminhos mais complexos. Opa! Estamos chegando na resposta.
Você certamente já teve e terá experiências que o deixam tanto no lugar da pessoa número 1 como no da pessoa número 2. Você pode perceber que em grande parte dos casos em que você teve sucesso (e que esse sucesso não foi proporcionado pela sorte), você já tinha uma espécie de mapa formado ou semi-formado na cabeça, que indica o caminho a seguir.
Esse caminho pode ser considerado uma espécie de "modelo de vitória". A forma mais comum de fazer com que ele surja é através da experiência. Os erros possuem um papel importante, já que determinam onde você não deverá ir nas próximas vezes que tentar.
Além de mostrar os passos que você tem que seguir pra realizar uma tarefa, o mesmo guia também evita que outros pensamentos distraiam e prejudiquem a realização do exercício.
Embora talvez seja a única diferença entre o sucesso e a derrota ao realizar uma tarefa, este guia pode ser fundamental e decisivo pro sucesso dela.
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